Pouco para dizer, muito para escutar, tudo para sentir. A propósito do programa de rádio
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Íntima Fracção
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30.3.03
 
Não houve, mais uma vez, Íntima Fracção.
A Guerra continua a ocupar toda a emissão. Até quando ?
Até parar ou até se banalizar ? Há uma perplexidade perante tudo o que se está a passar que teima em não se resolver.
A cobertura mediática deste conflito ainda vai ser motivo de reflexão. Se houver tempo e espaço para isso.
E há uma exemplar primeira página do Libération : "Temos medo de tudo."



Por outro lado, as imagens que chegam já desenharam há muito o cenário : espessos rolos de fumo e gente que foge.


Há também as espantosas imagens das câmaras que ainda emitem em directo de Bagdad. Há sempre trânsito. Ao olhar para aqueles automóveis ( a propósito, de que marcam serão ? ), não consigo imaginar de onde vêm e para onde vão. Quem lá vai dentro ?
E há as crianças. "Mas as crianças Senhor, por que lhes dais tanta dor ? ". A pergunta que parece nunca ter resposta. A pergunta que alguns poderão querer tomar por pirueta demagógica. Engano ? Distração ? Mas esses não acreditam mesmo que " we are all God's children " ? Citando uma, por certo já esquecida, música dos Kinks ... Pelo andar das operações, as crianças morrerão e Saddam passará a ser herói.



Espantosa esta reviravolta. O tirano, o sanguinário, o monstro de Bagdad, confundir-se-á com Alá.
Que importância tem isto ? O importante é evitar o desastre ecológico dos incêndios nos poços de petróleo. Com o dito, é claro que ninguém está preocupado ...
Mais uma vez, não houve Íntima Fracção.

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28.3.03
 


Parece que está de regresso o estado geral de revolta perante a hipocrisia e a desonestidade.
Os R.E.M., que eu já julgava cansados, atiraram para a net uma bela canção de protesto contra a guerra. Chama-se "Final straw" e pode ser ouvida ( e lida a letra ) aqui. Para além de muito sentida, há duas ideias que ficam : "dois erros juntos não se transformam num ... certo" e " o medo de ter opinião, regressou ".
Não vale a pena insistir nos argumentos. O golpe que dividiu a árvore ao meio, já está dado. Não sei onde se poderá ir buscar "esquecimento" que reúna outra vez os ramos. "to bush" é plantar com silvados. Quando se fazem nos campos as queimadas para limpeza das terras ?

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27.3.03
 



O fórum aberto por um ouvinte da IF mudou. Agora está AQUI. O antigo fórum está consultável, mas foi encerrado. Só soube disso quando alguém que lá entrou, vindo daqui, bateu com o nariz na porta.

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26.3.03
 
Enquanto a emissão da TSF estiver dedicada à "Guerra no Iraque", a IF tem de esperar.
Recebi um mail de uma ouvinte que me diz : " Parece que a guerra já tomou, como refém, o Íntima Fracção...Diga, por
favor, aos seus patrões que os ouvintes precisam de escapes, com qualidade." Não sei ... Para estes pedidos, já disse em momentos anteriores, embora agradeça que me dêem conhecimento, por favor façam-nos chegar à TSF.
Quem também chegou foi a Primavera. Ninguém deu por isso ? Com o estado actual das coisas, não "era para dar" ! Habitualmente, nesta altura, na IF recorria sempre ao paradigmático tema dos Beatles, "Here comes the sun". Este ano preparava-me para utilizar um bónus que vem incluído no último disco de Nick Cave, "Nocturama". Precisamente uma versão de "Here comes the sun". Esperemos pelo sol !
Aqui estão as capas. "Abbey road" - Beatles, e "Nocturama" de Nick Cave. Para sorrir um bocadinho, dou-vos a conhecer um CD da "Rua Sesamo" com música dos Beatles e com capa inspirada no original.
" It's been a long and lonely winter ... Here comes the sun ... The smiles returning to the faces". CÁ ESPERO !


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25.3.03
 
Round and round, up and down
Through the streets of your town
Everyday I make my way
Through the streets of your town

Este refrão de "Streets of your town", dos Go-Betweens, é uma boa recordação do antes da Guerra do Golfo - 1991. A música é de um disco, " 16 Lovers Lane ", que saiu em 1988. Mas foi em finais de 89 e primeiros meses de 1990, que dei por ela, graças à Né Ladeiras que nessa altura trabalhava comigo na TSF ( depois de cada um, a seu tempo, ter saído da RDP ). Muito passámos isto ... É, como se costumava dizer, "muito boa onda, boa cena". Positivo. Que falta que cá faz !

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24.3.03
 


Talvez não seja fácil, mas pode ser proveitoso tentar espreitar o outro lado da informação.

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Que grande alívio ! No regresso de Miguel Sousa Tavares ao Público, está tudo aquilo que eu quero dizer sobre o momento actual.
Obrigado MST.
A IF nunca esteve demasiado longe do mundo em que é produzida. Talvez custe um bocado pensar nela como um produto. De facto, não penso assim. Mas é. A aspiração a "obra de arte", como se fosse um longo tema musical, é muito pretenciosa. Eu produzo-a e ela cresce vinda da minha relação com o mundo. Por isso, eu também tenho opinião. É evidente, mas é bom lembrar antes que a tomem por um produto de alguma "Ibéria etérea".

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Primavera chega parda. A invasão do Iraque chega pela televisão a um restaurante no planalto da Zona do Pinhal. Comemos. Entre duas garfadas, cai uma azeitona na mesa e um míssil em Bagdad. Ninguém diz nada. Um miúdo joga game-boy ao canto da sala.
" A Primavera nunca esperou por nós ... seguiu sempre um passo à frente, enquanto fomos caíndo na dança." (Webb)

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21.3.03
 
Devido à emissão especial da TSF sobre a Guerra no Iraque, poderá não ser transmitida a Íntima Fracção deste sábado.

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20.3.03
 
This is Radio Clash, 88.5
This is Radio Clash, speaking from Bagdad
This is Radio Clash, 88.5
This is Radio Clash, listen to Saddam


This is Radio Clash, 88.5
This is Radio Clash, under the Yankees bombs
This is Radio Clash, don't forget your mission
This is Radio Clash about révolution


La guerre du golfe est déclarée, plein de caméras
Le feuilleton va commencer, calé dans mon sofa
Y a pas de morts, pas de blessés, vive les USA


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18.3.03
 

Li algures. Com tanta informação, não me lembro onde foi. " Para se ter um weblog é preciso um grande ego e tempo".
Fiquei a pensar.


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16.3.03
 
Depois de um comentário aqui deixado, de intervenções no fórum e de alguns mails que recebi, adianto o seguinte. Relembro que a IF não é realizada nos estúdios da TSF (desde Maio de 1995). Faz-se no meu próprio pequeno estúdio. Para chegar à TSF é necessário, todas as semanas, repetir alguns procedimentos. Tudo foi feito como habitualmente, mas quem tinha o dever (pago) de garantir a "viagem" da IF para os estúdios da TSF e daí para os ouvintes, não o fez. Só 2ª feira saberei concretamente o que falhou.
Não gosto que sejam emitidas emissões de reserva (gravadas noutra altura). De qualquer forma, terei que regressar a esse recurso para evitar "brancas".
A todos os que enviaram mensagens, garanto que o autor é o mais desolado. " ... Infelizmente, hoje tivemos pouco para dizer, ainda menos para escutar e nada para sentir." ou " ...espera-se uma semana e retiram-nos o doce", são comentários de ouvintes que também podiam ser meus.

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15.3.03
 
Dizia-se "Por motivos alheios à nossa vontade ...". Pois eles estão de volta ... os tais motivos alheios. Nem eu, nem a TSF, somos responsáveis por esta noite não haver Íntima Fracção. É século XXI, mas ainda há coisas que em matéria de comunicações funcionam como se estivessemos no tempo da "malaposta" ! Só falta mudar de cavalos ... Talvez se os mudassem, estas coisas não acontecessem.
Esteve aqui o alinhamento e os textos do programa. Vou preparar edições da IF, em reserva.
Voltará para a semana.
Hoje não estou desolado. Estou revoltado.

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14.3.03
 
Primeiras imagens impressionistas ( a sépia ) do coração da IF. "ECU" ( extreme close-ups ) de recantos do estúdio.
Deviam ser azuis. Projecto criar um puzzle com "peças" do estúdio e ambientes IFneanos.









Lak. Rottweiler amigável dormindo ao som da IF. Acompanha as emissões há mais de seis anos. Nunca ladrou dentro do estúdio. Qualquer cão que se possa ouvir na IF é efeito sonoro ou então os "pet" de Brian Wilson no final de "Caroline no".

Écran onde tudo começa.

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12.3.03
 


Capa de um disco de Azure Ray (brevemente na IF).
Imagem para todas as crianças que alguma vez estiveram tristes.

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11.3.03
 
"Spring was never waiting for us, girl
It ran one step ahead
As we followed in the dance"

Este é o início de uma velha canção - McArthur Park - celebrizada por Richard Harris, mas composta por Jimmy Webb, um músico que também cantava. "Velvet song-writer" que compôs também um outro tema (entre muitos, claro) que veio a ser recuperado por Nick Cave : "By The Time I Get To Phoenix".
Há quem tenha eleito McArthur Park como a canção mais ridícula do século XX. A letra é complicadíssima, de tão fácil, mas é minha opinião que ninguém se deu ao trabalho de a sentir.
Webb disse, "detractors are just plain wrong. This is the inner cry of a young Okie kid lost in Los Angeles with a heart full of sorrows and a head full of acid. He has been crushed by love, but he vows to rise again, though he knows his loss always will cause him pain." Nunca tinha lido a canção assim, mas o dramatismo levado ao extremo por Richard Harris, dá-lhe todo o sentido.
Tudo isto vem a propósito do princípio da canção.

"Spring was never waiting for us, girl
It ran one step ahead
As we followed in the dance"



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Estive agora a ver o site dos "Weblogs Awards 2003". O regresso aqui foi, obviamente, penoso.



"Little Yellow Different" foi o blog do ano.

21 Comentários
10.3.03
 
A inserção de comentários neste blog está caótica. Graficamente e não só. Desculpem.
Prometemos ser breves ...

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Julio Costello, através da Net voltou a encontrar a IF. Para mim é muito motivador saber que chego à Rondônia. No seu blog conta a história. Agora, para retomar um velho contacto que só a internet pode proporcionar, enviou-me uma lista de sugestões magníficas para utilizar na IF. Eu sei que no fórum já houve quem dissesse que a IF não é um programa de discos pedidos. Não é de certeza. Mas o Júlio envia sugestões, que sabe, correspondem ao ambiente da IF. Envia e depois deixa espaço livre para a escolha. Ele não quer ouvir na rádio (via net). Ele quer que eu ouça e decida. Nada melhor.


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Ouvintes da IF ( amigos, concerteza ) têm sugerido que ela passe ao formato diário. Já o foi entre Setembro de 1993 e Setembro de 1996. Eu estou disposto a isso, desde que seja uma hora diária. A mim não fica nada bem falar sobre isto. Quem quiser que faça chegar os pedidos à direcção da TSF. Agradeço o interesse. Fico contente.

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Os blogs destróiem a ideia de que somos únicos. " Entretanto acho que estou melhor, depois dos antibióticos e anti-inflamatórios". Isto diz Numb no seu "i slide myself forward through my mind".
Os blogs LEMBRAM-NOS que " posso ser ouvido por todos, mas só posso ser escutado pelos que têm exactamente e presentemente a mesma linguagem que eu." (Barthes) Este é um grande ensinamento que R. Barthes me deixou como herança para a IF.

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9.3.03
 


Rádio. Net. Música.
Ninguém sozinho ?


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ÍNTIMA FRACÇÃO
8 / 9 de Março 2003

# Sétima Legião : Por tua imensa saudade
# Lemon Jelly : Spacewalk
# Boards of Canada : In the annexe
# Slowdive : Blue skied an' clear
# Murcof : Maiz
# Bonnie "Prince" Billy : Mandering
# Bob Dylan : Blue Moon
# Jacques Higelin : Je ne peux plus dire je t'aime
# Black Box Recorder : It´s only the end of the world
# Penguin Cafe Orchestra : The surrealist waltz

# Nick Cave : Still in love
# Ed Harcourt : Still i dream of it
# Bonnie "Prince" Billy : Ever if love
# Vincent Gallo : When
# Lemon Jelly : Closer
# Sétima Legião : Por tua imensa saudade
# Martin Rev : Whisper
# Suicide : Surrender
# Sybarite : The fourth day

créditos sobre # Simone de Oliveira : Sol de inverno ; música suplementar # Lemon Jelly : Closer

Textos :

" Verdadeiramente, nada de novo. Apenas o vento e as ressonâncias. Poeira no ar, plantas agitadas. Interrogações. Tudo visto no silêncio que está atrás dos vidros." (F.A.)
" Assim, prossigo. Olhando uma tina de vidro muito transparente, onde o lodo depositado no fundo se agitou e, elevando-se, deixa a água turva, criando uma barreira à passagem da luz. Gostava de poder repousar os braços na mesa e ter tempo, lentamente, e ver os milhares de pequenas partículas a descer, libertando a água à sua pureza inicial, ao brilho da refracção. De novo à transparência. Ou então, prosseguir, até sentir com a cabeça e começar a pensar com o coração." (F.A.)
" O silêncio é de todos os rumores o mais próximo da nascente." (Eugénio de Andrade)
" Quem dorme perde a noite. Foge da eternidade. / ... / Quem dorme perde tudo o que o acaso deposita na mesa do universo." (Lêdo Ivo)
" Para lá das vozes cada vez mais confusas e indistintas, cria-se um nível a partir do qual, essa absurda traição do tempo, deixa pura e simplesmente de existir, para tudo não ser mais do que memória - uma memória sem princípio nem fim que nos faz andar, desde de sempre, à procura de alguma coisa de raro e de indefinível." (Tahar ben Jelloun)

1 Comentários
 
Desculpem ! Não está nada aberta a possibilidade de inserirem comentários. AINDA NÃO ESTÁ !
Já a seguir, o alinhamento para a IF desta noite.

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5.3.03
 
A capa deste disco não deve ser estranha aos mais "recentes atentos". Kruder&Dorfmeister aproveitaram-na quase trinta anos depois.



Está aberta a possibilidade de comentários directos através do blog da IF. Não está apurado graficamente. Desculpem.

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O primeiro LP (vinil) que tive foi este.



# Simon & Garfefunkel : Bookends.
Tudo aquilo que NUNCA QUIS SABER sobre a IF?

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Tom Rapp era o centro de um grupo chamado " Pearls before swine ". Exactamente : Pérolas a porcos.



Já passou várias vezes na IF. Na linha de um certo desencanto de que a IF é, ao mesmo tempo, cultora e combatente, volta não volta vem de longe "Wizard of is".

Everything you see all around you
Will roll away on wheels of tomorrow
Down misty willow rivers of because
Into the land of was

You know you only have to be my friend

The world outside can teach and astound you
Build a wall it will only surround you
Walls were only built to fall, my friend
They'll never shelter anyone you've been

Just enjoy the spell that you're under
Look around, sunshine's around you
It has always had to hide
But it's just been waiting there inside you

Be strong as love, soft as flowers
Walk like the wind walks when it walks through flowers
My friend, you don't have to hold back the sea
You only have to be

Quando é possível transformar o desespero em esperança, ainda estamos bem.
Uma casa sobre as dunas. O leve agitar dos canaviais. Sabermos onde estão os nossos amigos.
Um futuro inteiro para mudar. O próprio momento. Sempre esse. Aquele onde tudo era ainda possível.



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3.3.03
 
A obra de Jacques Tati, no cinema, é um fabuloso exemplo de como se pode trabalhar com o som. Como disse Robert Bresson : " o ouvido vai muito mais dentro; a vista para fora."
É evidente que Tati ficou na História do Cinema. Quem quiser aprender alguma coisa sobre a utilização do som em bandas sonoras, com a quase ausência de diálogos, deve ver a obra completa de Tati. Aconselho particularmente o filme "Playtime". Para além da banda sonora, é um filme de antecipação à utilização da arquitectura moderna.
Atenção : são filmes para sorrir.


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1.3.03
 
ÍNTIMA FRACÇÃO
1 / 2 de Março de 2003

# Brian Eno : By this river
# Sigur Rós : Olsen Olsen
# Giant Sand : No reply
# Tindersticks ( com Isabella Rossellini ) : A mariage made in heaven
# David Bowie : God only knows
# Bel Canto : Picnic on the moon
# King Crimson : I talk to the wind
# Angelo Badalamenti : Dub driving
# Can : Cascade waltz

# Labradford : Soft Return
# Anaouar Brahem : Deja la nuit
# Aqua Bassino : Moon light
# Costeau : To know her
# Billy Mackenzie : Wild is the wind
# Van Morrison : Beside you
# Múm : Finally we are no one
# Galaxy 500 : Blue Thunder

créditos sobre # Spring Heel Jack : Island
canção suplementar # Billie Holiday : Willow weep for me
textos : " Por excesso de solidão estou onde estou; nem dia nem noite me mudam o ser. Uma terra simples, um deserto silencioso, um simples silêncio. Agora estou onde estou. "
" É de noite. São as horas dos teus segredos. Onde os guardas ? "
" Tão perto do que é longe e distante me encontro agora e sempre me encontrei. Algo no entanto precisei perder para o saber." (Paulo Tunhas)
" Às vezes o que buscamos especialmente é o silêncio, o intervalo entre os sons. "
" Um visionário da Arqueologia imagina que, assim como o som gravado nos sulcos dos discos, as vozes dos pedreiros de outrora podem ter ficado entranhadas nos sulcos das antigas muralhas e templos, e só esperam uma 'agulha' adequada para voltar à vida." (David Lowenthal)
" É preciso acreditar que sim, mas saber que não." (S. Beckett)

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